segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Jornal Folclore / Agosto 2008 - Em nome do folclore não! Ranchos Folclóricos ou grupos de excursionistas?

A representação do folclore teima em não se disciplinar, tantos são os lapsos que falseiam e deturpam a retratação da componente etnográfica – os trajes – e folclórica – as danças e as cantigas. Vestir um traje é um acto de representação que exige respeito pela figuração que se trás a público, porque se retratam quem outrora o exaltou com brio e muito decoro. Por isso, a veste tradicional obriga a que a usamos com compostura e dignidade, por deferência e consideração aos antepassados. Ao grupo de folclore se exige a reprodução correcta dos hábitos e costumes, das danças e das cantigas que se tornaram apanágio das comunidades de outrora.

O desalinho com que alguns elementos de grupos de folclore se apresentam publicamente, antes e depois das exibições, é algumas vezes confrangedor, senão mesmo arrepiante. Com efeito, quando se assume uma representação, deve-se faze-la com desvelo e decência. No caso dos agrupamentos folclóricos, essa representação deverá respeitar a memória de quem se representa – os avoengos – e que à dita representação se afectam. O estudo à sua forma de ser e de viver, diz-nos que sempre foram briosos na sua humilde postura de vestir, de aparecer à vista de outrem. O comportamento que amiudadas vezes se vê em representações que se têm como folclóricas, deixa antever uma desmedida falta de cuidado (…)

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