sábado, 22 de dezembro de 2007

Janeiro 2008 - Editorial : Federação do Folclore Português, a continuidade?

Vão tomar posse os “novos” dirigentes da Federação do Folclore Português. Trata-se basicamente de uma recondução dos elementos que integraram os órgãos directivos do triénio anterior. O balanço da acção foi positivo? A pergunta fica no ar à procura de um dado animador. Outrossim: poderá alimentar-se expectativas em relação aos tempos que se seguem? Uma luz aparecerá finalmente no fundo do túnel? Um incomodativo marasmo vai manter-se? Estas serão, porventura, interrogações que neste momento pairam em quantos militam no movimento, fora e dentro da Federação. Do muito que se esperava do exercício iniciado em Janeiro de 2005, o que encontramos cabe numa mão pequenina. Ou algum acto ou decisão relevantes nos terão passado ao lado? A passividade (ou indiferença…) da acção directiva terá permitido um tranquilo e sereno descanso dos “guerreiros”. Membros combatentes teriam preparado batalhas, para, de forma amigável, derrotar a indisciplina e a desobediência representativa. Era uma luta (entre outras) a travar num campo onde alguns elementos persistem na insubordinação. As lanças não chegaram a ser arremetidas, em nome da paz conciliadora e da concórdia. Também em respeito pelas amizades… E o campo continua devassado por pérfidos adversários das regras e dos preceitos que regem estatutariamente o território federativo.

Uma nova voz integrante do novo elenco, em substituição, já avisou que não irá a Arcozelo “somente para matar uma mosca”. Esperamos que assim seja, conhecendo a pertinência e o rigor de acção do novo dirigente. E que essa virtude faça derramar na mesa de decisões o vírus da almejada e rigorosa acção do organismo. É o que todos desejamos.


Manuel João Barbosa
jornalfolclore@gmail.com
www.jornalfolclore.blogspot.com


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