sábado, 22 de dezembro de 2007

Janeiro 2008 - Um “novo ciclo” da Federação do Folclore Português foi anunciado há três anos. O que mudou?

Como dantes? Que futuro?

A direcção cessante da Federação do Folclore Português anunciou no início do mandato (2005) um renovado período de vida do organismo, prometendo “a afirmação de um novo projecto”. A entrada de novos dirigentes levou à elaboração de um plano de trabalho auspicioso, prometedor de acções e actividades que levassem a uma efectiva disciplina do movimento folclórico inserido no seio da instituição. É então anunciado um novo ciclo de acção. Afinal o “novo projecto” concluiu-se apenas com a realização de algumas reuniões e acções de sensibilização. Necessárias sem dúvida, mas sem efeitos práticos. Gastaram-se dezenas de horas, com os dirigentes, conselheiros técnicos e responsáveis técnicos a suportarem pesados encargos com deslocações. Muitas interrogações se põem no início de novo mandato do executivo. Que acolhimento mereceram os vários alertas e mesmo alguns sinais de descontentamento?
Experimentemos, contudo, saber qual o balanço do anunciado plano de reestruturação, delineado para o triénio que se concluiu no final de 2007.



A direcção da Federação do Folclore Português propôs-se iniciar após a sua tomada de posse, no início de 2005, um novo ciclo. Com compreensível entusiasmo foram anunciados os princípios básicos de uma nova actuação, dentro da “actual conjuntura do movimento folclórico” e “num tempo de viragem da própria operacionalidade federativa”, informavam os “novos” responsáveis dirigentes. Era então lembrado que “ao longo do actual mandato se pugnaria pela credibilização do movimento associativo folclórico português”, apelando especialmente aos grupos filiados o seu “empenhamento no sentido de valorizarem ao máximo possível os seus actuais índices de representatividade etnográfica e folclórica”. Particular chamada de atenção foi feita à organização e realização dos festivais de folclore e às próprias actuações pelo país e no estrangeiro, que “deverão pautar-se pela maior elevação sócio-cultural, no respeito pela herança cultural, que pela sua relevância tem de ser devidamente dignificada e divulgada”, sublinhava-se no comunicado.

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Manuel João Barbosa
jornalfolclore@gmail.com
www.jornalfolclore.blogspot.com


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