Dois emissários, idos de Portugal, rumaram à Venezuela para espalharem a mensagem da pedagogia sobre a representação, tanto quanto possível acertada, do folclore luso naquele País da América Latina. Na edição anterior alertávamos para a necessidade urgente de levar o conhecimento do Folclore português às comunidades emigrantes que mantêm viva a raíz cultural e tradicional do seu País. Os mentores dos projectos associativos lamentam-se da falta de esclarecimento e de informação cabal sobre as práticas que devem servir de base ao seu trabalho de retratação etno-folclórica. “Queremos fazer bem, mas não temos quem nos diga como fazer”, queixam-se os responsáveis dirigentes.
“Ao Estado português competirá ajudar a uma tão necessária e urgente acção de pedagogia e de sensibilização, patrocinando visitas de pedagogos folcloristas, com reconhecidos conhecimentos técnicos”. Dizíamos no trabalho da edição anterior, reconhecendo a premente necessidade de ajudar o movimento folclórico português no seio das comunidades no estrangeiro. Com efeito, a sensibilidade dos governantes não passa pela preservação dos valores culturais, em desrespeito pelas recomendações da UNESCO, que apontam para a “salvaguarda do património cultural popular dos países membros, nomeadamente as tradições e o folclore”, garantindo às comunidades o “direito de terem acesso à sua própria cultura tradicional”, obrigando-se ainda os países a fornecerem “apoio moral e económico aos particulares e às instituições que estudam, divulgam, cultivam ou detêm elementos da cultura tradicional popular”.
Contudo, do Estado português não se vislumbra uma réstia de atenção ou ajuda às acções de preservação da cultura popular. Dentro do movimento há um angustiante recato de não levantar a voz perante o poder instituído – ou de aparecer no Terreiro do Paço reclamando, quanto mais não seja, o cumprimento das recomendações da UNESCO, subscritas pelo Estado Português. Enquanto isso, continua a faltar uma instituição que represente o movimento de forma colectiva junto dos órgãos nacionais competentes.
“Ao Estado português competirá ajudar a uma tão necessária e urgente acção de pedagogia e de sensibilização, patrocinando visitas de pedagogos folcloristas, com reconhecidos conhecimentos técnicos”. Dizíamos no trabalho da edição anterior, reconhecendo a premente necessidade de ajudar o movimento folclórico português no seio das comunidades no estrangeiro. Com efeito, a sensibilidade dos governantes não passa pela preservação dos valores culturais, em desrespeito pelas recomendações da UNESCO, que apontam para a “salvaguarda do património cultural popular dos países membros, nomeadamente as tradições e o folclore”, garantindo às comunidades o “direito de terem acesso à sua própria cultura tradicional”, obrigando-se ainda os países a fornecerem “apoio moral e económico aos particulares e às instituições que estudam, divulgam, cultivam ou detêm elementos da cultura tradicional popular”.
Contudo, do Estado português não se vislumbra uma réstia de atenção ou ajuda às acções de preservação da cultura popular. Dentro do movimento há um angustiante recato de não levantar a voz perante o poder instituído – ou de aparecer no Terreiro do Paço reclamando, quanto mais não seja, o cumprimento das recomendações da UNESCO, subscritas pelo Estado Português. Enquanto isso, continua a faltar uma instituição que represente o movimento de forma colectiva junto dos órgãos nacionais competentes.
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