segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Fevereiro 2008 - Grupo Folclórico da Ereira (Montemor-o-Velho)

De férteis e produtivos campos, a paisagem deixa-se dominar pelo principal protagonista da região: o majestoso rio Mondego. De mansinho nos meses estivais, torna-se ameaçador nas rigorosas invernias, quando o seu avassalador caudal galga impiedosamente as margens destruindo bens e culturas. Mas ao Mondego as vastas terras de arrozais, que se estendem pela várzea a perder de vista, devem o seu cultivo, bebendo no leito a água que enche os canteiros rendosos do tão necessário alimento. A planura dos campos, confere à região uma característica incomum, onde as elevações rareiam.

Na Ereira respira-se ainda uma atmosfera de burgo antigo. As gentes mantêm uma tradicional afeição à ruralidade de outrora, mexendo a terra e tornando-a abundante e rendosa. O espírito comunitário de entre ajuda e de partilha permanece bem vivo entre a comunidade. As raízes culturais tradicionais preservam-se graças à acção do Grupo Folclórico. Hábitos e costumes revivem-se na forma de trajar, de cantar e de dançar. Os anciãos relembram os hábitos feitos tradição, enquanto os mais novos procuram entender tão peculiares aspectos da cultura popular dos seus antecessores. O folclore, que retrata as vivências de um tempo distante, revive-se sempre que o Grupo Folclórico da Ereira dança e canta. As origens preservam-se sem acerbado saudosismo. Pela vontade de reescrever a história e manter uma cultura.

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