A maioria silenciosa
Serão muitos os instrumentos musicais oferecidos pelo INATEL que permanecem silenciosos por falta de quem os saiba tocar. Num qualquer armário, a um canto da sala ou hibernados na embalagem que os acondiciona, os toques tardam em fazer-se ouvir. Os foles dos harmónios e concertinas não se abrem e as cordas das violas, cavaquinhos e badolins não são dedilhadas. A formação musical não acompanha a oferta e sem ovos não se fazem omoletas. À louvável ajuda do INATEL aos grupos de folclore deve juntar-se a aprendizagem.
O INATEL criou um programa de apoio, no campo da música, aos filiados que se constituem em Centros de Cultura e Desporto (CCD). Entre eles, os grupos de folclore, filarmónicas, tunas, conjuntos típicos e tradicionais, etc.
A meritória ajuda que anualmente é oferecida pelo Instituto é relevante no campo da valorização musical das respectivas tocatas, no caso particular dos agrupamentos folclóricos, tão carenciados de verbas que permitam a aventura de adquirirem um simples instrumento musical. Não raras vezes são os próprios tocadores cooperantes que custeiam a aquisição. Concertinas e harmónios, violas e cavaquinhos, rabecas, bandolins e bandolas, gaitas-de-beiços, flautas e outros instrumentos de toque descansam em profundo silêncio numa qualquer prateleira da sede da instituição ou da residência de um dirigente, sem que se vislumbre a altura de fazerem entoar os sons da tradição.
Manuel João Barbosa
jornalfolclore@gmail.com
www.jornalfolclore.blogspot.com
Voltar ao sumário da edição de Setembro 2007
Serão muitos os instrumentos musicais oferecidos pelo INATEL que permanecem silenciosos por falta de quem os saiba tocar. Num qualquer armário, a um canto da sala ou hibernados na embalagem que os acondiciona, os toques tardam em fazer-se ouvir. Os foles dos harmónios e concertinas não se abrem e as cordas das violas, cavaquinhos e badolins não são dedilhadas. A formação musical não acompanha a oferta e sem ovos não se fazem omoletas. À louvável ajuda do INATEL aos grupos de folclore deve juntar-se a aprendizagem.
O INATEL criou um programa de apoio, no campo da música, aos filiados que se constituem em Centros de Cultura e Desporto (CCD). Entre eles, os grupos de folclore, filarmónicas, tunas, conjuntos típicos e tradicionais, etc.
A meritória ajuda que anualmente é oferecida pelo Instituto é relevante no campo da valorização musical das respectivas tocatas, no caso particular dos agrupamentos folclóricos, tão carenciados de verbas que permitam a aventura de adquirirem um simples instrumento musical. Não raras vezes são os próprios tocadores cooperantes que custeiam a aquisição. Concertinas e harmónios, violas e cavaquinhos, rabecas, bandolins e bandolas, gaitas-de-beiços, flautas e outros instrumentos de toque descansam em profundo silêncio numa qualquer prateleira da sede da instituição ou da residência de um dirigente, sem que se vislumbre a altura de fazerem entoar os sons da tradição.
Manuel João Barbosa
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