A época estival trás os Festivais de Folclore. Centenas de grupos anunciam as suas realizações. Os grupos filiados na Federação – e os que são apenas candidatos à filiação – fazem alardear o “ apoio técnico” do organismo.
Sabemos da total falta de assistência por parte da Federação à organização dos programas dos Festivais. Logo o apoio técnico é irreal, ilusório e utópico. Falso. Convenhamos que mal funcionariam os serviços técnicos da Federação se averbassem o seu apoio a certos festivais que integram grupos cujo desempenho etnográfico e folclórico deixa muito a desejar. Será que a referência atestará a qualidade do Festival ou do grupo promotor?
A pomposa alusão só acontece pela omissão de regras que imponham – também neste campo – disciplina e rumo. Os grupos preparam os programas sem qualquer parecer dos órgãos técnicos da Federação. Logo, o organismo não põe pedra nem cal na sua organização e constituição. Ou seja, não oferece qualquer “apoio técnico”.
Põe-se assim em causa a própria credibilidade da instituição quando os programas ferem os mais elementares princípios da representação folclórica, especialmente quando integram grupos que nem sequer têm a garantia de um trabalho avaliado e aferido pela Federação.
Constou-se em certa altura que a citação não era permitida pela instituição de Arcozelo devendo antecipadamente o programa dos Festivais ser submetido a uma efectiva apreciação do pelos serviços técnicos da Federação. Ao que parece, a disposição não mereceu acato e tem sido sistematicamente desrespeitada.
É a república das bananas dentro do movimento folclórico.
Manuel João Barbosa
jornalfolclore@gmail.com
Sabemos da total falta de assistência por parte da Federação à organização dos programas dos Festivais. Logo o apoio técnico é irreal, ilusório e utópico. Falso. Convenhamos que mal funcionariam os serviços técnicos da Federação se averbassem o seu apoio a certos festivais que integram grupos cujo desempenho etnográfico e folclórico deixa muito a desejar. Será que a referência atestará a qualidade do Festival ou do grupo promotor?
A pomposa alusão só acontece pela omissão de regras que imponham – também neste campo – disciplina e rumo. Os grupos preparam os programas sem qualquer parecer dos órgãos técnicos da Federação. Logo, o organismo não põe pedra nem cal na sua organização e constituição. Ou seja, não oferece qualquer “apoio técnico”.
Põe-se assim em causa a própria credibilidade da instituição quando os programas ferem os mais elementares princípios da representação folclórica, especialmente quando integram grupos que nem sequer têm a garantia de um trabalho avaliado e aferido pela Federação.
Constou-se em certa altura que a citação não era permitida pela instituição de Arcozelo devendo antecipadamente o programa dos Festivais ser submetido a uma efectiva apreciação do pelos serviços técnicos da Federação. Ao que parece, a disposição não mereceu acato e tem sido sistematicamente desrespeitada.
É a república das bananas dentro do movimento folclórico.
Manuel João Barbosa
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